terça-feira, 24 de janeiro de 2017

POEMA A DOR QUE EU SENTIA


Estava com boca seca,
E o mundo se movimentando,
Parecia que as coisas,
Iam de mim se afastando.
A dor que eu sentia,
Não tinha comparação,
Procurando uma resposta,
Para tal situação.
Não queria mais viver,
Pois não tinha mais razão,
Nada tinha importância,
Pra meu pobre coração.
Matou o meu coração,
Que tinha muitos defeitos,
Enfiando um punhal,
Que trago dentro do peito.
Estou perdida na vida,
Como os enfeites do mar,
Ouço um vento gemer,
Ouço as ondas chorar.
Nada terá mais sentido,
Era isso que dizia,
Minhas forças acabaram,
Sem a sua companhia.
No olhar de compreensão,
No mundo de desencanto,
Na certeza de um fim,
No suspiro de um pranto.
Meus sonhos não tinha mais cor,
Só a expressão tão divina,
Tão misteriosa tão triste,
Como foi a minha sina.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho