segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

POEMA O OPOSTO


Não seria mais a mesma,
Pois tudo pra mim mudou,
Tudo agora é desencanto,
Minha vida se acabou.
Queria ficar no silêncio,
Do meu quarto escuro,
Perdeu-se o sentido de tudo,
Do presente e do futuro.
O silêncio vai seguindo,
Em busca de uma razão,
Que possa explicar o vazio,
Que existe no coração.
Tu que foste minha paixão,
Vieste a mim pelo gosto,
Onde suscita a saudade,
Com tanta felicidade,
Hoje tudo é o oposto.
Vivemos uma vida extravagante,
Amei-o muito e também me amou,
Partiu para bem distante,
E pra nunca mais voltou.
Tu que soubeste de tudo,
Arriscamos sem ter medo,
Por mais que foste absurdo,
Tu eras o meu rochedo.
Choro as tristezas da vida,
A emoção se refaz,
São muitos os meus lamentos,
Por alguém que não volta mais.
Enquanto na vida um dia,
Ele sempre retratava,
Que nunca me deixaria,
Porque tanto me amava.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

POEMA A DOR QUE EU SENTIA


Estava com boca seca,
E o mundo se movimentando,
Parecia que as coisas,
Iam de mim se afastando.
A dor que eu sentia,
Não tinha comparação,
Procurando uma resposta,
Para tal situação.
Não queria mais viver,
Pois não tinha mais razão,
Nada tinha importância,
Pra meu pobre coração.
Matou o meu coração,
Que tinha muitos defeitos,
Enfiando um punhal,
Que trago dentro do peito.
Estou perdida na vida,
Como os enfeites do mar,
Ouço um vento gemer,
Ouço as ondas chorar.
Nada terá mais sentido,
Era isso que dizia,
Minhas forças acabaram,
Sem a sua companhia.
No olhar de compreensão,
No mundo de desencanto,
Na certeza de um fim,
No suspiro de um pranto.
Meus sonhos não tinha mais cor,
Só a expressão tão divina,
Tão misteriosa tão triste,
Como foi a minha sina.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

POEMA TRISTE DESTINO


Tive que acreditar,
As evidências diziam,
Mesmo antes de saber,
Já sentia uma agonia.
Tive maus pressentimentos,
Só não queria aceitar,
A noite como um encanto,
Viera me visitar.
Em sonho ele me dizia,
Eu teria que ser forte,
Iria fazer uma viagem,
Mas me mandava a passagem,
Pra gente morar no norte.
Um alento de saudade,
Movia meu mundo incerto,
De longe não aceitaria,
Mas não queria ver de perto.
Não queria acreditar,
Na real situação,
O mundo por um instante,
Parecia tão distante,
Meus pés sumiram do chão.
Minha vista escureceu,
E começou o desatino,
Culpando meu coração,
Pela triste decisão.
Que me colocou o destino.
Uma dor estorou no peito,
Difícil de suportar,
E tinha quase a certeza,
Que não iria aguentar.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


POEMA DIA NEBULOSO


Não se preocupe querida,
Ele sempre me dizia,
Você me dá muita sorte,
Quero a sua companhia.
Meu coração apertado,
Vivia a lamentar,
Com medo da ameaças,
Virem a se concretizar.
Vivia uma sensação,
De um amor de sofrimento,
Um pouco de alegria,
O resto era mais tormento.
Um exemplo de pessoa,
Que São Pedro perdeu,
Foi em noventa e quatro,
Armaram uma cama de gato,
E nela ele morreu.
Triste dia da minha vida,
Que da lembrança não sai,
O dia da sua morte,
O dia seis de maio.
Era um sábado nebuloso,
Quando vieram me dizer,
Que o amor da minha vida,
Acabara de morrer.
Isso não é verdade,
Tão querendo me enganar,
O amor da minha vida,
Não vai me abandonar.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


POEMA RIVAL


Ninguém na vida é perfeito,
Ele tinha lá suas falhas,
Mas tirar a vida de alguém,
É uma atitude canalha.
Um grupo de mal feitores,
De família tradicional,
Implicaram com o moço,
Tornando-o um grande rival.
Uma família afamada,
A todos causava medo,
Vindo de outro estado,
Instalando em São Pedro.
Tinham fama de valente,
Não faziam questão de negar,
Achavam que a todo mundo,
Deviam aterrorizar.
Um dia os indivíduos,
Sentiram desrespeitados,
E o juraram de morte,
Ficando ameaçado.
Ele não acreditava,
No tão terrível final,
E vivia despreocupado,
Sem medo do marginal.
Pra ele eram só conversas,
A jura não prosseguia,
Não tinha medo de nada,
Era isso que dizia.
Muito que lhe avisei,
Não queria lhe perder,
Mas antes ter você longe,
Do que nunca mais te ver.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


POEMA MEUS DESEJOS


Amar é flor que não morre,
Ou tem muita duração,
O amor é encontro da vida,
Enfeite no coração.
A força que tu me davas,
Era parte do meu viver,
Conhecia os meus desejos,
E sabia o que fazer.
O amor de calmaria vira vento,
De chama torna se paixão,
De paixão pressentimento,
E de pressentimento solidão.
As coisas só acontecem,
Do jeito que Deus quiser,
Esse homem muito lindo,
Seu nome era José.
Mas como tudo na vida,
Tem um começo e um fim,
Por circunstância de horror,
Ele partiu muito rápido,
Pra um plano superior.
As pessoas que se destacam,
Uma coisa é certa,
Pra muitos dos fracassados,
A inveja ele desperta.
Foi isso que aconteceu,
Com a pessoa em questão,
Por ser um grande líder,
Causava admiração.
Muitos não aceitavam,
O seu jeito grandioso,
Tramaram a sua morte,
Um bando de invejosos.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


POEMA NOS SEUS BRAÇOS


Se passando por três meses,
A coisa logo mudou,
A paixão foi amenizando,
E surgindo um grande amor.
Estava eu mais tranquila,
Com ele eu encontrava a paz,
Dava-me muita segurança,
Pois era muito capaz.
Vivia um momento inédito,
Cheio de grande harmonia,
Nossos encontros constantes,
Toda noite e todo dia.
Era um sonho encantado,
Que eu estava a viver,
Mas era só o presente,
Não devia esquecer.
Sentia-me muito amada,
Embora não sabia entender,
O que estava a viver,
Só depois de muito tempo,
Que eu fui compreender.
Não queria ficar longe,
Tirava o meu cansaço,
Só me sentia segura,
Quando estava nos seus braços.
Com ele eu encontrei,
O que de um grande amor se espera,
Que mande embora a solidão,
E traga paz pro coração.
Vejo a distância do tempo,
Da saudade no presente,
Do amor da minha vida,
Do reforço caliente.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


POEMA A PARTIDA


Sentia-me perdida,
Precisava de uma luz,
Alguém que me orientasse,
Ao rumo que se conduz.
Pensava em pedir ajuda,
Ao meu herói da razão,
Fazia tantos planos,
Pra buscar explicação.
Quando nós nos encontrávamos,
Caía na velha cilada,
Não dizia nem uma palavra,
Chegava muda e saía calada.
Seu jeito especial,
Sua forma de falar,
Deixava-me inibida,
Sem poder me reportar.
Sentindo a minha angústia,
Tenta ele me acalmar,
O tempo dará as respostas,
Que tanto busca encontrar.
Não se preocupe querida,
Tenha em mim seu legado,
Eu vou provar a você,
Que amar não é pecado.
Sentia-me tão segura,
Quando dizia me amar,
Mas quando nos afastávamos,
Eu ficava a pensar.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho