quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

POEMA APERTO DE SOLIDÃO


Foi cruel para comigo,
Me abandonando desse jeito,
Um golpe no coração,
Uma punhalada no peito.
Tantas melancolias,
Dentro do meu coração,
Sempre ao cair da tarde,
Aperto de solidão.
Martírios do meu pensamento,
Clamor que me invade as dores,
Agonia do meu sofrer,
Saudades, fatos e tremores.
Campo da melancolia,
Do amor que tanto amava,
Chorava enquanto era dia,
Se for noite eu chorava.
Já li não sei onde,
De todos os namorados,
Uns amam muito e os outros,
Contentam-se em ser amados.
Lembro-me das palavras doces,
Cheias de suavidade,
Que me fez chorar de dor,
Num murmuro de saudade.
Faça chuva ou sol,
Mantenha o farol do amor,
Na tristeza ou alegria,
Não esqueça o que restou.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


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