sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

POEMA LEMBRANÇAS VOLÚPIAS


Volúpias são as lembranças,
De uma saudade sem fim,
Esperança imortal,
De um sossego real,
Que ainda está por vir.
Nunca é tarde pra sonhar,
Com muita luz e esperança,
Aquilo que nós buscamos,
Cedo ou tarde a gente alcança.
Muitos diziam vai se afundar,
Ficando nesse estado,
Não podemos ajudar,
Quem não quem ser ajudado.
Foram meses de amargura,
Não queria nem saber,
Nada mais me importava,
Não queria nem viver.
O tempo foi se passando,
Precisava me restabelecer,
Muito embora tenha pedido,
Pra sumir e pra morrer.
Porém não tinha mais jeito,
Começara a aceitar,
A vida continuava,
Ele não ia mais voltar.
É triste a realidade,
Eu precisava ser forte,
Sabia que era um enigma,
Pois não decifra-se a morte.
Não tem resposta que explique,
O tal ato de morrer,
As coisas só acontecem,
Não há nada o que fazer.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

POEMA APERTO DE SOLIDÃO


Foi cruel para comigo,
Me abandonando desse jeito,
Um golpe no coração,
Uma punhalada no peito.
Tantas melancolias,
Dentro do meu coração,
Sempre ao cair da tarde,
Aperto de solidão.
Martírios do meu pensamento,
Clamor que me invade as dores,
Agonia do meu sofrer,
Saudades, fatos e tremores.
Campo da melancolia,
Do amor que tanto amava,
Chorava enquanto era dia,
Se for noite eu chorava.
Já li não sei onde,
De todos os namorados,
Uns amam muito e os outros,
Contentam-se em ser amados.
Lembro-me das palavras doces,
Cheias de suavidade,
Que me fez chorar de dor,
Num murmuro de saudade.
Faça chuva ou sol,
Mantenha o farol do amor,
Na tristeza ou alegria,
Não esqueça o que restou.

"Livro Minhas Inspirações"Autora: Francinalva de Assis Sobrinho